O
Sol não desilude, é de facto aquilo que o seu director anunciava. Um projecto que é bem a imagem do seu criador. De volta a política, sim, com uma notícia sobre o imobiliário de Isaltino e uma comparação entre políticos portugueses, sem sequer distinguir entre os da democracia e os da ditadura... mas além da política há mais e é nesse mais que, realmente, o jornal pode vir a vingar. Quer-me parecer que Saraiva não se engana e que aquelas páginas com textos telegráficos sobre coisas rosadas (já para não falar de entrevistas como a da impagável Mónica) vão ajudar a vender o semanário ao mesmo público que sustenta as não sei quantas revistas femininas deste país. É um «nicho», e, de qualquer modo, a concorrência, em termos de informação séria, não faz melhor. Sobre o
Sol é ainda muito cedo para tirar conclusões, claro. Sob o Sol, já se sabia, há o público da senhora do nome registado.
CL
PS - E inesperada, a piada sobre o semanário que não oferece brindes e não faz promoções...