Tal como já sucedera no «o mal dos blogs (2)», também a conclusão do post,
publicada ontem, me deixa um pouco perdido. O que não é problema grave, mas limita um pouco o comentário.
Se Sérgio Lavos salienta a função opinativa dos blogs e não vê mal nisso, de acordo. Se julga que eu vejo, posso assegurar que não é o caso (e não por relativismo ou falta dele). Os sentimentos parecem variar mais que as visões do meio, o que se explica pelas actividades anteriores (e, se calhar, actuais).
Fora isto, suponho que a referência a blogs onde esta troca de pontos de vista é comentada sem nomear o Auto-retrato (e o Esplanar, acrescento) seja feita a pensar no A Terceira Noite e no Kontratempos. Quanto ao caso, e abstraindo deste ou de outros visados em concreto (o post do Rui Bebiano tem uma lógica legítima), só posso recomendar paciência. Portugal não muda, e tal como as revistas on-line reproduzem as de papel (a NON fazia-o, e nem era «ímpar», pense-se no Ciberkiosk), nos blogs também se multiplicam esses esquecimentos voluntários cuja elegância dispensa comentários. Eu já quase nem ligo, neste caso como noutros, e nem é por haver coisas ainda muito piores. De novo, o mesmo ponto de vista, varia «só» o sentimento.
Sobra o resto dos posts (2) e (3), a começar pelo título, de facto tenho a impressão de não ter percebido bem. Problema meu, haverá outras oportunidades.
CL