De volta a um post de Sábado («Koffi must go»), agora que parece consensual a participação portuguesa na nova missão da ONU no Líbano.
Por norma, a participação de forças militares e/ou policiais portuguesas em missões internacionais é inteligente. Necessitamos pertencer à Nato para assegurar a protecção militar para a qual não temos orçamento, e estas missões, levadas a cabo por profissionais que se oferecem para elas, representam um custo aceitável para justificar a nossa pertença à Nato e afins. Mas o custo não é tudo, e a nova missão parece tão mal concebida como a anterior. Além do risco para as vidas dos envolvidos, maior do que parece aceitável, a própria opção política fica diminuída pelo carácter informe de todo o processo, em que (como ficou registado no post de Sábado) o próprio secretário-geral da ONU enfraquece a posição militar e legal das forças a enviar. Se é para uma missão de paz de opereta que vamos, mais vale ficarmos na Bósnia.
E quem quiser fazer um abaixo-assinado neste sentido pode contar com a minha assinatura. Desde que não invoque a defesa dos regimes da Síria e do Irão nem a saída de Portugal da Nato e da EU, claro…
CL