Título maior do
Público, a letras vermelhas, e hoje já não existe a não ser nas interiores do caderno Local Lisboa. Pouco importa que a votação de ontem não garantisse nada aos funcionários, que Carrilho estivesse na Assembleia, contactável pelo Público, ou que seja só mais um caso da sanha do director do jornal contra o inapto político que Carrilho é.
O que importa, mas nem a coincidência com o caso das ‘faltas’ na Assembleia parece interessar, é o facto de a representação política ser impraticável quando deputados e autarcas (‘e’, não ‘ou’) acumulam cargos políticos e profissionais que se sabotam mutuamente. Ao que parece não ocorre que, mais do que os livros de pontos assim ou a acumulação de cargos desde que sem duplicação de vencimentos assado, a representatividade só é defensável e sustentável sem acumulações de cargos, pelo menos de cargos políticos.
Talvez seja mesmo a única solução, já que nem coordenar horários as nossas instituições são capazes. Como o país.
Carlos Leone