O que me foi arranjar, João Pedro… Só agora me apercebi que a minha caixa de correio fez ding-dong. Estava entretida na hidroginástica, fila da frente, mamas acima da linha d´água, cu abaixo, pais e avôs de touca atrás de mim, a ver quem aguenta mais tempo sem respirar. Uma peida submersa é visão encantatória, e não fosse o caso de me rapar com denodo (hei-de falar disto), acredito que de tanto dar às pernas um ou outro pintelho assomaria à janela das bordas.
O problema, Querido Paulo, é que isso do tomar café, ainda que pingado, teria de ter acompanhamento à sardinha assada. Estômago nórdico não aprende línguas.
Acresce que sempre fui um nadinha desconfiada de promessas em papel molhado. Não queira saber quantas vezes me garantiram que nem sequer me olhariam para as costas e passados dois minutos já estava a afastar reptilíneos dedos da chana. Por ora, apenas amigos. Mas não desespere, que saberei destrinçar intenções cavalheirescas de burro de cinco patas.
Mas a sua proposta sub-reptícia quase me afasta do essencial. Estamos aqui a discutir a génese, problemas e dissonâncias de fazer crítica a lamber o cu a compinchas de jantaradas. Respeito nesta fase, se não se importa.
Quanto ao swing, que espero esplanar assim que me dê tempo, não confunda, por favor, com melês de rugby ou outras atabalhoadas tácticas de tudo-ao-molho. Precisamente o contrário, como verá em breve. Olhe, é um pouco como o minete, que a maioria de vós insiste em fazer de língua espalmada. E uma rata não é um envelope, caramba.
Um beijo, quase sem tocar a face, da Lena.
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