São raros os momentos como este, em que a má qualidade é tão espessa que dá para atravessar com um quebra-gelo russo daqueles da guerra fria; em que o incómodo é tão grande que sair simplesmente da sala se torna opção cobarde, em vez de indispensável acção higiénica. Está visto o pior filme do ano. É muito infeliz que seja protagonizado por um dos meus actores favoritos, Martin Donovan, e produzido por alguém respeitável e inteligente como Michael Stipe. É que nem sequer é do género tão mau que é bom, como o saudoso «Duarte & Companhia». Não: é mesmo mau. E é tão mau e grosseiramente estúpido que acaba por, paradoxalmente, caucionar, por contraste, aquilo que visa expor e criticar. Rui
julho 2004 agosto 2004 setembro 2004 outubro 2004 novembro 2004 dezembro 2004 janeiro 2005 fevereiro 2005 março 2005 abril 2005 maio 2005 setembro 2005 outubro 2005 novembro 2005 dezembro 2005 janeiro 2006 fevereiro 2006 março 2006 abril 2006 maio 2006 junho 2006 julho 2006 agosto 2006 setembro 2006 outubro 2006 novembro 2006 dezembro 2006 janeiro 2007 fevereiro 2007 março 2007