Passados que estão, já, alguns dias sobre as eleições norte-americanas, valerá a pena recuperar o episódio em que um auricular foi detectado a George W. Bush, durante o segundo debate televisivo com John Kerry.
Pessoalmente, estou convencido de que não se tratava de qualquer dispositivo que facilitasse a prestação do candidato republicano através do auxílio do seu staff, outrossim de aparelho auditivo que compensasse uma deficiência desse sentido de Bush.
Os problemas de audição teriam começado em criança, quando o pai lhe gritava que parasse de investigar os bolsos dos primos em busca de fisgas e outras armas de destruição massiva. E explicaria, assim, grande parte do seu primeiro mandato: talvez o presidente não tenha percebido bem o nome do vencedor das eleições; depois, não também entendeu o que lhe sussurrou o agente da CIA sobre quem estaria por detrás do 11 de Setembro e, por fim, ficou com algumas dúvidas sobre se os seus generais lhe haviam dito “isto aqui no Iraque ‘tá fixe” ou “o senhor presidente que se lixe.”
Alexandre