O caso Marcelo arrasta-se e continua a ser comentado e dissecado um pouco por todos os quadrantes. Ontem, foi a vez de Álvaro Barreto fazer a sua leitura do sucedido, mas ainda não vi ninguém preocupar-se com Júlio Magalhães.
Imagino o pivot a ter um ataque de choro diante de José Eduardo Moniz, consequência da recaída de um trauma que só a convivência com Marcelo conseguira apaziguar: “Durante o ciclo, o Julinho tinha uma má relação com os professores e estava convencido de que tinha piores notas que os outros meninos porque estes lhes davam presentes”, confirmaria a mãe do jornalista. Assim, teria visto no Jornal Nacional uma oportunidade de refazer esse período da sua vida e ter, novamente, alguém a quem chamar “senhor professor” e oferecer presuntos e doces de ovos.
Goradas as negociações com o professor Bambo e com um professor de educação física da C+S de Odeceixe, Miguel Paes do Amaral poderia contactar o desaparecido professor Neca. Ao antigo treinador faria jeito, certamente, receber uns livrinhos de borla, até porque talvez ainda não tenha lido o de José Mourinho.
Alexandre