ESPLANAR

JOÃO PEDRO GEORGE
esplanar@hotmail.com

segunda-feira, outubro 18, 2004

 

Milan Kundera, A Valsa Do Adeus

Para qualquer um que aspire a ser escritor, esta é uma obra demolidora. Recordo-me de, acabado de o ler, pensar: “Eu nunca conseguirei escrever assim.” Isso não me aconteceu com Garcia Márquez ou Kafka ou Carver ou qualquer outro – com eles, vinha o empolgamento de querer escrever, de ser como eles, mesmo que nunca lá chegasse. A Valsa Do Adeus é quase vida, são as contradições do humano, ideias geniais a cada parágrafo, sem distinguir, moralmente, o belo do aterrador. E ensina-nos que só um comprimido que garanta a morte, quando no bolso de um homem, pode proporcionar a plenitude da existência.
Alexandre



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