ESPLANAR

JOÃO PEDRO GEORGE
esplanar@hotmail.com

quarta-feira, outubro 13, 2004

 

A familiaridade entre estranhos

Só numa cidade grande se conquista, porque nas pequenas todos são primos ou, pelo menos, conhecidos. Escolho apenas uma figura para representar o sentimento: o senhor do meu quiosque. Eu não sei o nome dele e ele não sabe o meu, mas há anos que me vende os jornais e as revistas, que logo avisa quando chegam, caso haja atraso. Sabe o tabaco que fumo e o alternativo. Conhece o meu clube – que é o dele – dando conta de eu só pedir o desportivo nos dias seguintes às suas vitórias. Trata-me por “mano” e a primeira vez que me dirigiu a palavra, fê-lo assim: “E o nosso Benfica?” Julgo ser de origem indiana, está no Areeiro e faz-me sentir em Nova Iorque.
Alexandre



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