ESPLANAR

JOÃO PEDRO GEORGE
esplanar@hotmail.com

quinta-feira, setembro 23, 2004

 

Dias assim

Multibanco. O que é que tenho para contar? Que fui hoje à noite saldar uma dívida ao multibanco da esquina. E que, no regresso a casa, com o recibo na mão, pensei que a resolução dos problemas da vida poderia ter esta cristalina simplicidade.

Os artistas. Os artistas andam a dificultar-me a existência. Por que é que a sinalética das casas de banho dos homens e das mulheres está cada vez mais arrojada e impossível de distinguir?

Árbitro de futebol e ministro da Educação. Duas coisas que acho impressionante alguém ainda querer ser.

Humildade poética. O poeta cândido Eugénio de Andrade é, dizem, um homem pouco dado à humildade. Confirmei-o por estes dias ao passar os olhos pelas primeiras linhas do prefácio que escreveu para os “Sonetos de Luís de Camões - escolhidos por Eugénio de Andrade” (edição Assírio e Alvim): “Há uns meses atrás, um amigo perguntou-me qual era o mais fascinante livro de poesia escrito em português. Respondi-lhe sem hesitar que seria o livro de sonetos de Camões escolhidos por mim”.

Almoço. Discutiu-se, hoje, política internacional ao almoço. E eu que pensava, como o Sttau Monteiro, que a angústia estava reservada para o jantar. Nuno



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