Mal posso esperar por Outubro e pelo espectáculo que será, certamente, esse congresso socialista. Estou certo de que Alegre marcará a diferença. Em primeiro lugar, porque – quero crer – escreverá a sua própria moção, em vez de a encomendar a Sérgio Sousa Pinto ou a qualquer autor de um desses livrinhos com frases bonitas ditas por este e por aquele, de Shakespeare a Tiago Rebelo; em segundo, porque essa moção será, espero, escrita em quadras e rima interpolada. Qualquer coisa como isto: “Os abris que Abril abriu / O país que pôs o pão / O cravo que cravei caiu / Mas este charuto não!!!”
Desde que fique melhor que aquele poema para o Figo e que a palavra “Abril” não ocorra acima de um limite higiénico de 90 utilizações, tem a minha (importantíssima) simpatia.
Alexandre