A Volta a Portugal, cuja edição deste ano terminou há dias, está cada vez mais estranha. Já não passa no Alentejo nem no Algarve, nem em Lisboa propriamente dita; dá pulos de quilómetros entre etapas; fica dias a andar à volta da Serra da Estrela e arredores; termina quando ainda mal tinha começado.
Para o ano, proponho uma etapa nas ilhas Cayman, que até poderia ser a final, em vez da Oeiras-Sintra deste ano.
No Sábado, após a chegada a Alcobaça, os ciclistas seriam transportados ao Aeroporto da Portela onde, depois de efectuarem uma pequena etapa com os seus carrinhos da bagagem, apanhariam um voo com destino ao Rio de Janeiro e, daí, para a Grand Cayman. Lá, já no domingo, no final de um contra-relógio individual, ao invés das tradicionais meninas giras, o vencedor deveria ser devidamente osculado, por exemplo, por João Vale e Azevedo e mulher.
O paraíso fiscal seria um lugar que sempre diria mais qualquer coisa aos portugueses e, provavelmente, até deve ser mais barato do que Sintra.
Alexandre