De um artigo da Lire, algures em 1998, retirei grande parte dos conselhos que tomei por mandamentos para o jovem escritor. Apontamentos de Hemingway, de Wittgenstein, de Highsmith. De entre eles, retive, sobretudo, aqueles em que mais sabia pecar. A necessidade de uma regularidade, de um horário, de uma persistência na escrita, mesmo cansado, sem vontade, a dita inspiração, o que quer que fosse para dizer. O verdadeiro escritor, não aquele que o deseja ser, mas o que assim nasceu, até poderia nem escrever sempre, mas lembrar-se-ia, todos os dias, da sua essência.
Agora, tentei transferi-lo para o cumprimento do blogger.
Nem sempre é fácil, como hoje. Nem sempre o relógio, o corpo e o sono me deixam postar. Mas postarei, sem muito a contar, mas tendo presente que há sempre muitos e bons leitores para aquilo que fica por dizer.
Alexandre