Quase aposto que, no final da época, Giovanni Trapattoni lançará um disco.
A malta já está cansada de livros, blocos de notas de Boloni ou biografias de Mourinho. Os registos do micro-gravador para onde o italiano tem sido visto a falar durante os jogos é que serão a nova sensação. Instruções, experiências técnico-tácticas, gritos de alegria e dor, memórias e assobios – está lá tudo. Imagino um álbum chamado, em português perfeito, “O produto das vendas reverte para a compra de um central”, composto por faixas como “Que penteado é esse, ó Simão?”, “A baliza é aquela coisa branca com redes. Não, Argel! Não é essa!”, “Tomar o comprimido antes de jantar” ou “Amoreirinha, fazes-me lembrar tanto o meu neto Luigi”. A fechar, poderíamos ser brindados com uma pequena pérola: Trap cantando o clássico “Non o l’Etá”.
Depois, só quero os meus direitos de autor.
Alexandre