Se num daqueles questionários fechados da imprensa me perguntassem o que faria se fosse primeiro-ministro ou presidente da república ou, de modo mais ganancioso, simplesmente, mandasse no mundo, a minha resposta estaria já engatilhada: enviava Alberto João Jardim para o Iraque, por troca com as tropas da GNR.
Com esta decisão, creio que correria o sério risco de fazer História na política, ao conquistar, pela primeira vez a aprovação de todo o espectro político nacional. Governo, oposição, ilhéus, continentais, familiares dos militares e até aquele senhor que nunca pode desfilar no Carnaval porque o Alberto João lhe fica sempre com o lugar e a fatiota. A Aliança agradecer-me-ia esse reforço do poderio do nosso contingente e até Pacheco Pereira poderia ir, tranquilamente, para a UNESCO porque veria que, afinal, o País estava em boas mãos. Aposto que até os iraquianos ficariam satisfeitos, já que o estilo governativo de Jardim os faria sentir, de novo, em casa.
Para o homem não ir sozinho, até o autorizava a levar o Jaime Ramos. E com esta, garantia, de certeza, a reeleição.
Alexandre