Os lápis são óptimos: roubei quatro, mas não comprei nada. Achei mal o modelo social; acheio-o pouco nórdico e surpreendentemente pouco de esquerda. Os empregados são raros e ninguém explica nada. Quem precisa realmente de alguém que, em frente a um computador, lhe «planeie a estante»? Onde é que está a senhora que se senta no colchão, a experimentá-lo, e nos faz sonhar? Já sei, está na Moviflor. É isso: o IKEA não faz sonhar (a Moviflor também não, mas ao menos a senhora senta-se no colchão a experimentá-lo e fala-nos longamente das «molas»). O IKEA é bom para comprar aquilo que não gostamos muito porque na verdade não temos dinheiro para comprar aquilo de que gostamos muito, noutro lado qualquer, como na Octógono. Bem sei dos preços, mas se um tipo não for elitista com a cama em que se deita, então sê-lo-á com o quê? Rui