Não é impossível que... Reza a lenda que foi deste modo que Einstein iniciou a primeira versão da teoria da relatividade (a geral ou a restrita ou a de limão, não sei), deixando, portanto, que a humildade falasse, nesse momento, mais alto que a convicção. Citá-lo no começo de qualquer coisa tão simples como um blog tem o efeito perverso de soar a petulância. Mas, desde que li esta informação perfeitamente inútil, tinha o sonho de a colocar no começo de qualquer coisa. Ainda estava na faculdade, arrisquei o começo de um exame - o professor não percebeu a minha letra; depois, tentei num sms romântico - a rapariga em questão não assimilava coisas que não tivessem "kk"; foram as primeiras palavras do enésimo esboço de romance, mas, após algumas páginas, eram a única passagem de que gostava e decidi apagar tudo.
Desta vez, estou-me nas tintas. Atiro-me de cabeça. Começo a esplanar com o Einstein e acabou-se!
Não é impossível que este venha a ser um bom projecto.
Não é impossível que escrevamos textos comoventes.
Não é impossível que, por fim, instale net em casa.
Não é impossível que venha ser insultado.
Não é impossível que venha a ser amado.
Não é impossível que Pacheco Pereira faça um link para nós.
Não é impossível que não me confundam com o actor brasileiro homónimo.
Não é impossível que este blog nos faça ainda um pouco mais felizes.
Alexandre